Este blog, criado em janeiro de 2007, é dedicado à minha filha Flavia e sua luta pela vida. Flavia vive em coma vigil desde que, em 06 de janeiro de 1998, aos 10 anos de idade, teve seus cabelos sugados pelo sistema de sucção da piscina do prédio onde morávamos em Moema - São Paulo. O objetivo deste blog é alertar para o perigo existente nos ralos de piscinas e ser um meio de luta constante e incansável por uma Lei Federal a fim de tornar mais seguras as piscinas do Brasil.

Afogamento, uma morte silenciosa

- 16 de agosto de 2015

As crianças se afogam em silêncio, por isso o afogamento é conhecido como a morte silenciosa. Não tem como escutar um pedido de ajuda, um grito de socorro de uma criança embaixo dágua. Se afogam em silêncio, e em silêncio morrem.

O afogamento ocorre em um momento de distração. Basta um segundo para a tragédia acontecer. Ao ter início o afogamento, a glote se fecha durante alguns segundos. Como não há entrada de oxigênio, chega o momento em que a pessoa deixa de se debater e começa a tomar agua. Segundos depois a pessoa entra em parada cardiorrespiratória.

Uma criança perde a consciência depois de estar submersa por dois minutos. Depois de 4 a 6 minutos, danos irreversíveis ocorrem em seu cérebro.

Claro que a supervisão dos pais é imprescindível, mas é preciso que as piscinas onde nossas crianças nadam sejam locais seguros. Para isso basta que alguns dispositivos de segurança sejam instalados nas piscinas. Tampas anti aprisionamento e cercas de proteção por exemplo.

Continuamos à espera da Lei Federal para Segurança nas Piscinas que se encontra parada no gabinete do Senador Renan Calheiros lá em Brasília. Enquanto o uso de dispositivos de segurança não for LEI, nas piscinas de nosso país, os acidentes, principalmente vitimando crianças continuarão a ocorrer.



Um comentário

peciscas disse...

Estes pormenores que aqui nos deixas sobre afogamento são impressionantes.
Se os decisores políticos que tardam inexplicavelmente em aprovar a Lei Federal lessem o que aqui escreves não poderiam deixar de tomar a atitude que se impõe, ou seja, agir em prol dos cidadãos do seu país evitando o mais possível a repetição de acidentes nas piscinas.

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