Flavia, no passeio diário ao jardim do prédio onde moramos.
Aqui em São Paulo tem feito bonitos dias de sol. E o calor nos deu uma certa trégua. E nesses dias bonitos, invariavelmente Flavia é levada para passar uma hora no jardim do prédio onde moramos, com os necessários cuidados,obviamente. Se necessário, para proteção dela, ela usa um chapéu e óculos de sol. Os olhos de Flavia são bastante sensíveis à luz solar.
Há alguns anos Flavia foi submetida a um exame oftalmológico que mostrou que a visão dela está preservada, tanto que lhe foi prescrito o uso de óculos com lente, mas a medicina ainda não consegue precisar, como as imagens são processadas no olhar de uma pessoa em coma. Na dúvida, sugiro a quem tem um ente querido nas condições em que se encontra minha filha, que lhe proporcione estímulos visuais bonitos, como por exemplo, um quarto decorado com fotos de pessoas queridas, objetos que a pessoa gostava, assim como levá-la ao jardim para conviver, por uma hora diária que seja, com o vento no rosto, com o verde, flores e o cantar dos pássaros.
Quando os dias estiverem chuvosos ou frios, ainda assim pode-se programar uma hora de estímulos visuais agradáveis para quem vive num mundo de dependência e silêncio. Por exemplo, ler um livro para a pessoa ou um programa de TV. Ambos, cuidadosamente escolhidos, claro.
Bom domingo a todos e até o próximo post.
Em tempo: Quero publicamente agradecer à Betty Vernieri por ter feito, antes o original e agora, algumas atualizações no layout do blog de Flavia, como por exemplo, ter colocado os botões de compartilhamento dos posts, recurso que considero muito útil. Betty, mais uma vez obrigada pela paciência e pelo carinho para comigo e Flavia.