Fotos recolhidas da net e meramente ilustrativas mas que mostram, de fato, um dos motivos de aprisionamento de crianças (e até adultos) nas piscinas de todo o mundo.
A noticia de que trata este post. Era uma menina e tinha 12 anos. Estava de férias com a família e naturalmente aquele período deveria ser de distração e divertimento. Mas a criança morreu ao ter mão e braço sugados pelo sistema de sucção da piscina. No Brasil, em 2008, o menino Gabriel Posteraro morreu em um acidente idêntico. Numa escola de natação que frequentava, Gabriel teve o braço sugado pela sucção da piscina. O ralo estava sem a tampa. A noticia desse acidente, mostrado no programa Domingo Espetacular da TV Record, eu publiquei no blog de Flavia, no post
Voltando ao acidente de que trata esse post:
"Muitos gritaram para que os nadadores-salvadores desligassem as bombas, mas esta situação ainda demorou alguns minutos a acontecer, visto que estes não sabiam da localização dos interruptores."
Como assim, os "nadadores-salvadores" não sabiam onde desligar a bomba?! Caso a bomba fosse desligada, imediatamente a sucção pararia e provavelmente a criança não teria morrido.
Esse tipo de sucção nas piscinas, quando ocorrem, é tão forte que mesmo várias pessoas juntas não conseguem libertar a vítima. Só mesmo desligando a bomba. Na maioria das vezes os funcionários do local não sabem onde desligar tal bomba o que certamente, é inadmissível. O local deve treinar seus funcionários para em caso de acidente, desligar o equipamento de sucção. Essa falta de cuidado tem causado muitos acidentes fatais não só no Brasil mas em todo o mundo.
A menina de 12 anos, Alisa Adamova, a mais nova vítima da falta de segurança nas piscinas, é de nacionalidade russa, e o acidente ocorreu em Bodrum, Turquia. Mas independentemente de qual parte do mundo um acidente por falta de segurança nas piscinas ocorra, eu me comovo porque acredito que precisamos ter empatia com o nosso próximo, seja ele de que nacionalidade for. A dor da perda de um filho seja por morte seja por seguir vivendo com graves sequelas neurológicas como ocorre com minha filha Flavia, é algo devastador. No momento em que sei de um acidente com crianças nas piscinas, o filme do que ocorreu com Flavia, há mais de 21 anos, me volta à memória e eu me comovo e sofro com os pais dessas vítimas. Precisamos nos colocar no lugar do outro, no solidarizar com a dor do próximo Minha solidariedade e meu carinho para os pais de Alisa, a menina russa. Somos todos irmãos.
A noticia completa do acidente que matou Alisa, pode ser lida AQUI
Segurança nas piscinas, esta é uma causa de todos nós.