MOTEL ASTÚRIAS (ISTOÉ 1848 - MAR/2005) (01/03/06)
SEGUE REPORTAGEM DE REVISTA ISTOÉ SOBRE FATOS QUE OCORRERAM NESSE ESTABELECIMENTO.
SEGUE REPORTAGEM DE REVISTA ISTOÉ SOBRE FATOS QUE OCORRERAM NESSE ESTABELECIMENTO.
- ASSUNTO DE INTERESSE PÚBLICO -Morte nas águas do Astúrias.
No espaço de quatro anos e nas mesmas circunstâncias, como sereias puxadas pelos cabelos, duas mulheres que foram em busca de prazer no Astúrias Motel acabaram na mesa de necropsia do Instituto Médico Legal de São Paulo. Às seis horas da manhã do domingo 13 Lucimeire Pereira dos Santos, 29 anos, deu entrada no Hospital das Clínicas com sinais claros de afogamento. Morreu cinco horas depois. Ela chegou ao hospital transportada da suíte Mansões, número 10 (trágica ironia, o slogan do motel é o “Único nota 10). Nessa suíte, ao mergulhar na piscina, ela teve os seus cabelos tragados pela engrenagem de sucção do ralo sob o qual funciona a bomba de limpeza e de oxigenação da água (caso idêntico ocorreu em 2001). Isso consta do inquérito policial baseado nos testemunhos de funcionários da casa e do namorado que estava com ela na suíte 10, César Costa Ventura. Ao perceber que não conseguiria salvar a parceira, correu desesperado em busca de ajuda. Alguns funcionários correram à suíte e com uma faca cortaram os cabelos de Lucimeire. Tarde demais. Ela deixou uma filha de cinco anos de seu primeiro casamento. A Polícia Civil, como é seu dever, abriu as portas da investigação para saber se Lucimeire tem outras marcas de traumatismo no corpo (o que indicaria violência) ou se fez uso de drogas. Trabalha, no entanto, com a hipótese praticamente fechada de que a morte foi por afogamento a partir do momento em que ela teve os seus cabelos tragados.
O Astúrias Motel tem 55 suítes e os seus preços variam entre cerca de R$ 160 e R$ 360. Procurados insistentemente por ISTOÉ ao longo da semana, nenhum responsável pelo motel sequer pegou o telefone para dar uma explicação. Ou são cinco estrelas demais para falar com a imprensa ou consideram que a vida de uma mulher que se escoa pelo ralo, num local justamente frequentado por tantas mulheres, não é um assunto de interesse público. • No momento em que Lucimeire chegava ao Hospital das Clínicas, de lá saía uma outra mulher (não quer ser identificada). Foi ao hospital porque sofrera ferimentos nos seios quando mergulhou numa piscina e nadou próxima ao ralo. Foi igualmente vítima do sistema de sucção da água. A piscina que a vitimou fica no Astúrias Motel .
O Astúrias Motel tem 55 suítes e os seus preços variam entre cerca de R$ 160 e R$ 360. Procurados insistentemente por ISTOÉ ao longo da semana, nenhum responsável pelo motel sequer pegou o telefone para dar uma explicação. Ou são cinco estrelas demais para falar com a imprensa ou consideram que a vida de uma mulher que se escoa pelo ralo, num local justamente frequentado por tantas mulheres, não é um assunto de interesse público. • No momento em que Lucimeire chegava ao Hospital das Clínicas, de lá saía uma outra mulher (não quer ser identificada). Foi ao hospital porque sofrera ferimentos nos seios quando mergulhou numa piscina e nadou próxima ao ralo. Foi igualmente vítima do sistema de sucção da água. A piscina que a vitimou fica no Astúrias Motel .
A morte no Astúrias em 2001.
Na noite de 10 de janeiro de 2001, também os cabelos de uma mulher tiveram de ser cortados à faca numa tentativa de salvá-la do ralo da piscina de uma das suítes do Astúrias Motel. A tentativa foi em vão e a morta se chamava Marlei da Silva Feliciano. Tinha 23 anos. Mergulhou na piscina enquanto o seu parceiro tomava banho. A bomba de sucção do ralo engoliu os seus cabelos. “Foi um acidente devido à negligência do motel. A família de Marlei foi à Justiça. Até hoje o Astúrias Motel não indenizou os familiares da vítima”, diz o advogado Adilson Carvalho de Almeida.
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Eu já possuia o material acima, mas por estar em revista, eu precisaria escarnear para colocá-lo aqui. Preferi então buscá-lo na Internet, cuja fonte é: IVOX- www.ivox.com.br/opinião.
É importante notar que os acidentes causados por ralos de piscinas, não ocorrem só com crianças, como ocorreu com minha filha Flavia aos 10 anos de idade. Vejam os exemplos acima, com mulheres adultas. Talvez se pense que por uma piscina ser pequena como a de uma suite de motel, não oferece perigo. Oferece sim. O perigo existe, desde que o sistema de sucção - o ralo - esteja com problemas. Saber se o sistema de sucção de uma piscina, está ou não com problemas, não é responsabilidade dos usuários, e sim dos responsáveis pela venda, instalação e manutenção desses equipamentos. A IMPUNIDADE dessas pessoas é que faz com que a tragédia, que há mais de nove anos, deixou minha filha Flavia em coma até hoje, continue acontecendo, a IMPUNIDADE é que faz com que os ralos de piscinas continuem fazendo vítimas. A IMPUNIDADE é que causa indignação e revolta. Senhores juízes brasileiros, até quando?!