MÚSICA e sua importância para pessoas em coma ou estado mínimo de consciência.
Desde que minha filha entrou em coma, busquei incansavelmente formas de estimular sua mente, na esperança quase insana de trazê-la de volta à sua vida normal. Uma criança que até seus 10 anos era saudável, alegre e feliz. Depois do acidente ocorrido com ela, intuitivamente, eu lia para Flavia (continuo a ler) Intuitivamente eu falava com Flavia (continuo a falar) para proporcionar a ela estímulos auditivos amorosos. Além disso, a música sempre fez parte de sua rotina diária. Flavia tocava teclado e dançava.Minha atitude se mostrou correta. No ano de 2010, não me lembro como, fui colocada em contato com a Dra.Eliseth Ribeiro Leão, organizadora do livro cuja foto ilustra este post, livro este escrito por uma talentosa equipe multidisciplinar, entre elas a própria Dra.Eliseth que é graduada em Letras e Enfermagem, fez mestrado e doutorado pela Escola de Enfermagem da Universidade de São Paulo, onde a conheci pessoalmente. E essas são apenas algumas de suas qualificações. O livro, autografado, foi um presente que ganhei de Dra.Eliseth. Neste livro fica-se sabendo dos efeitos benéficos da música no que se refere à qualidade de vida de pessoas enfermas e o Capitulo 11, trata da influência da música e da voz humana em pessoas em estado de coma.
Cuidar de Pessoas e Música é um livro maravilhoso que me ensinou muito e reforçou que estou certa quando continuo dando à Flavia o estimulo amoroso de minha voz assim como de músicas que vão de Sandy, a Chico Buarque, Caetano Veloso, Rita Lee... Flavia também ouve Mozart, Beethoven, Chet Baker... Obviamente tudo deve ser feito com a devida moderação para que não ocorram excessos, já que o silêncio também por vezes é necessário para o descanso da mente.
Obs: Publiquei esse mesmo post no Facebook de Flavia, mas publico aqui de novo para o caso de alguém entre os que nos seguem não ter lido lá.
Facebook de Flavia: @Flavia.piscinasegura