Flavia, de novo é dia das mães e de novo aqui
estou para retribuir a cartinha que
todos os anos você me escrevia neste dia.
Recordar de você e seu irmão me
fazendo mimos no Dia das Mães é sempre e
para sempre uma lembrança preciosa.
Na verdade querida, não tenho muitas novidades para te contar já que dia a dia vou te atualizando dos acontecimentos deste mundo que ficou mais triste sem a sua
alegria e mais silencioso sem a sua voz.
A sua voz: “Mãe! olha o
desenho que fiz do Fe! Mãe! estou com
saudades da vovó Julia! (eu também filha, eu também estou com saudades de minha
mãe) Mãe! posso chamar a Marina pra brincar comigo? Mãe! vou dançar aqui na sala! você pode ser
minha plateia? Mãe!!! eu te amo!"
Filha, como sinto saudades
de sua voz.
Neste Dia das Mães querida
eu quero de novo te agradecer por todas
as coisas que você tem me ensinado nesses quase 15 anos de silêncio. E obrigada
principalmente por você me ensinar a
ouvir o seu silêncio. Ah! E quanta coisa
bonita o seu silêncio me diz filha.
E olha aqui Flavia, lembra
desta flor amarela que nosso amigo António, de Portugal, colheu do jardim dele e te enviou no início de março? Está enfeitando o
teu post de hoje filha! Olha querida, não ficou bonito? Assim nós dividimos a beleza de tua flor com os teus leitores e aproveitamos para
desejar às todas as mães que tenham um ótimo dia junto aos seus filhos.
A todos vocês que nos leem,
um feliz Dia das Mães!
Com carinho, Odele e
Flavia.