Foto: Telemundo que copiou de Barcroft Media/The Grosby Group Spain
Quando Salma tinha 6 anos, teve os intestinos sugados pelo ralo da piscina de um hotel no Egito, onde passava férias com sua família. Salma sobreviveu, mas vive presa a uma bolsa de colostomia, que obviamente compromete em muito, a sua qualidade de vida.
A adolescente já fez um transplante, mas houve rejeição e hoje ela busca ajuda financeira nas redes sociais para conseguir recursos para mais uma tentativa de transplante.
Os acidentes causados pela sucção dos ralos de piscinas são mesmo devastadores e quase sempre fatais, atingindo principalmente crianças que quando sobrevivem, têm que conviver com as sequelas para o resto da vida, como a adolescente Salma que ficou sem intestinos e outros órgãos do corpo ou como minha filha Flavia, que presa ao ralo pelos cabelos, se afogou e passou a viver desde então, janeiro de 1998 - em coma vigil, estado que segundo os médicos, é irreversível.
É preciso que proprietários e administradores de piscinas tenham em mente que uma piscina, se não contar com os necessários dispositivos de segurança, podem oferecer grande risco aos seus usuários. Obviamente que os pais têm o dever de cuidar de seus filhos, mas os pais não têm como saber se a piscina onde seus filhos nadam está ou não funcionando dentro dos padrões de segurança. Já os proprietários e administradores dessas piscinas têm o dever, a obrigação de zelar pela segurança de suas piscinas, de modo a evitar tragédias que interrompem os sonhos e devastam vidas de crianças e suas famílias.
A norma 10.339-2018, da ABNT - Associação Brasileira de Normas Técnicas, contém todas as informações para tornar as piscinas seguras. Se você for proprietário, consulte e aplique a norma. Se você for usuário apenas, exija do local onde a piscina está instalada que a mesma esteja funcionando de acordo com a norma mencionada.
Segurança nas piscinas, é uma causa de todos nós.
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