Este blog, criado em janeiro de 2007, é dedicado à minha filha Flavia e sua luta pela vida. Flavia vive em coma vigil desde que, em 06 de janeiro de 1998, aos 10 anos de idade, teve seus cabelos sugados pelo sistema de sucção da piscina do prédio onde morávamos em Moema - São Paulo. O objetivo deste blog é alertar para o perigo existente nos ralos de piscinas e ser um meio de luta constante e incansável por uma Lei Federal a fim de tornar mais seguras as piscinas do Brasil.

Morre Kauã, 7 anos, que teve braço sugado por ralo de piscina em Goiás

- 4 de janeiro de 2014

 

 

  

"Morre menino que teve braço sugado por ralo de piscina em Goiás

 

  

Criança de 7 anos estava há três dias internada em hospital de Brasília.
Acidente aconteceu em Caldas Novas, onde família passou a virada de ano.

 
Após três dias internado, o menino Kauã Davi de Jesus Santos, de 7 anos, que se afogou ao ter o braço sugado pelo ralo de uma piscina em Goiás, morreu na madrugada deste sábado (4) no Hospital Santa Helena, em Brasília. Segundo boletim médico, após várias tentativas de reanimação, a criança teve falência múltipla de órgãos por volta das 5 horas.
O acidente aconteceu na última quarta-feira (1º), no condomínio Residencial Privé das Thermas I, em Caldas Novas, no sul goiano. Resgatado pelo Corpo de Bombeiros, o menino foi transferido de helicóptero para a unidade de saúde do Distrito Federal, onde ficou internado na Unidade de Terapia Intensiva.
Afogamento
Kauã mora em Brasília e estava no condomínio com a família para passar o feriado de Ano Novo. Segundo o Corpo de Bombeiros, o cano onde o menino ficou preso tem um sistema que suga a água e a devolve para a piscina através de uma cascata. Os socorristas acreditam que o garoto ficou mais de dez minutos embaixo da água.
Irmão de Kauã, Alexsander de Jesus afirmou ao G1 que seis pessoas da família estavam passando o feriado em um apartamento do Residencial Privé das Thermas I. "Cheguei [na piscina] uns cinco minutos depois que ele tinha se afogado. Lá não tinha salva vidas", destaca.
Copiado na íntegra do G1

MAIS UM CASO FATAL: Menina em Minas Gerais

E já hoje no final do dia fiquei sabendo que aquela outra criança, a menina de  Pampulha,  Minas Gerais que estava em estado grave, também veio a falecer.
Criança tinha oito anos e ficou presa debaixo d'água por um sugador.

Morreu a garota de oito anos que foi resgatada na tarde da última sexta-feira (3), no Clube Jaraguá, no bairro de mesmo nome, na região na Pampulha. A morte foi confirmada pela assessoria do Hospital Odilon Behrens às 5h25 da manhã deste sábado (4).
Leia mais notícias no R7 MG
A criança tinha sofrido uma parada cardiorrespiratória após o afogamento, foi reanimada pela equipe do Samu e encaminhada em estado grave para o para o hospital. O corpo foi levado para ao IML (Instituto Médico Legal), por volta das 9h.
Fonte: R7 notícias
 
Como venho escrevendo aqui, em agosto de 2011, entreguei nas mãos do Deputado Darcisio Perondi,  em Brasilia, o texto de um projeto de Lei Federal para Segurança nas Piscinas, com ênfase na sucção dos ralos. Fui à Brasilia acompanhada de dois peritos de segurança em piscina e mais o pai de uma vitima fatal deste tipo de acidente. Foi-nos dito pelo Deputado Perondi aque até Dezembro daquele mesmo ano, a Lei seria levada a votaçao no Congresso., Não foi e nunca mais tive acesso ao Deputado Perondi. Tivesse ele cumprido o que nos prometeu, certamente estes três últimos acidentes e tantos outros que não foram divulgados não teriam acontecido.
Revoltante.

8 comentários

Rosamaria disse...

É revoltante mesmo, Odele! Como disse lá no FB só vai sair uma lei quando isto acontecer com um filho ou neto de algum político. Enquanto isso os acidentes continuam acontecendo.
Bjim pra ti e pra Flavinha.

Silvia disse...

Olá, Odele.
Bom, acompanho o blog desde os meus 10 anos, e, por isso, vivo orientando as pessoas sobre os ralos de piscinas. Infelizmente, não é o que vemos na mídia. Hoje, por exemplo, resolvi passar aqui no blog por ver na tv um pequeno comentário(que não deve ter durado nem 1 minuto) sobre a morte do Kauã.
É triste saber que casos do tipo ainda não têm a atenção que merecem, mas, como a esperança é a última que morre, continuamos aqui.
Feliz 2014 um pouco atrasado, Odele! <3

Clemilde disse...

Olá Odele!
Que triste! Eu lembrei de você. Triste e revoltante, nada acontece para mudar isto.

Beijos para você e para a Flávia.

Zuleide Angeluci disse...

É preciso tão pouco para preservar tantas vidas, e nada é feito. Triste.

Fatyly disse...

Revoltante e gritante que apetece correr à bofetada políticos que já podiam ter posto um travão a esse flagelo.

Beijos amiga e mil em Flavia

Unknown disse...

Bom dia Odele, amiga guerreira.

Coloco minha opinião sobre o assunto, amanhã (06/01/2014) para quem se interessar.Estou em http://saibamque.blogspot.com e lá digo aquilo que sempre falei, nossas leis só beneficiam implantadores de cabelo ou investidor de campanhas.

Um beijão à Flávia e a você. Ótimo domingo.

Anônimo disse...

Bom dia Odele,

Acompanhei os dois casos na mídia e vi tb sua entrevista. é triste saber que a vida do ser humano não tem valor algum para aqueles que podem fazer tão pouco. Beijos a vc e a Flávinha acompanho vcs sempre.

Lícia Faray São Luis MA

peciscas disse...

O novo ano está a começar de forma trágica no que se refere a acidentes em piscinas.
E a palavra "revoltante" é mesmo adequada para caracterizar a forma como os decisores políticos encaram este preocupante problema.
Parece que o Deputado Perondi se viu obrigado a vir a terreiro para um nova promessa. Na sua página na internet lê-se "O afogamento de uma criança de três anos na piscina de um condomínio no município de Caldas Novas (GO), presa pela sucção do ralo, acendeu o sinal de alerta". Digo eu: só agora Deputado se acendeu o sinal de alerta, quando, há mais de dois anos a Odele e mais algumas pessoas lhe entregaram um projeto de Lei Federal, pronta a ser discutida? E é espantoso que nessa página de Darcísio Perondi este chame totalmente a si os louros da apesentação de um Projeto de Lei quando sabe que esse texto lhe foi entregue por um conjunto de cidadãos.
No entanto, como já estamos escaldados com a indiferença que já vimos estabelecer-se ao longo dos tempos, ficamos sempre desconfiados que, passado este "sinal de alerta" desencadeado por este conjunto de trágicos acidentes, tudo volte ao mesmo, ou seja, ao adiar de soluções que se impõem. Será preciso que morra mais gente para manter viva a chama que agora parece estar a queimar a consciência de políticos que até agora olharam para o lado?

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