As despesas com o tratamento de Flavia se avolumavam. Os bingos, rifas e doações ajudavam é verdade, mas era uma forma de obter dinheiro que me colocava em situação constrangedora. As tentativas que eu fizera até então de receber o seguro existente no prédio tinham sido inglórias. O síndico do prédio se recusava a me liberar do pagamento do condomínio mensal, pois segundo ele estaria “abrindo um precedente”. Pedi então que ele me ajudasse a receber o seguro que me era devido mas, só depois de muita insistência consegui que fosse marcada uma reunião na administradora do condomínio, com a participação de seu diretor e advogado do condomínio, um representante da seguradora, o síndico e eu.
No dia e horário marcados para a reunião, mesmo eu tendo chegado com uma antecedência de 15 minutos, o síndico mais o representante da seguradora já estavam reunidos com o advogado do condomínio. Até que me chamassem, amarguei uma longa espera. Assim que entrei na sala de reunião, o advogado do condomínio reparou que minha bolsa estava aberta e perguntou com voz ríspida se eu carregava ali um gravador. No transcorrer da reunião entendi o porquê da pergunta do homem, quando nenhum dos três se dispunha a me facilitar as coisas e por todos os meios tentavam me convencer de que não seria possível eu receber o seguro, já que a seguradora só o pagaria mediante a comprovação de culpa do condomínio no acidente que deixou Flavia em coma. O síndico por sua vez dizia que não se responsabilizaria por nada e assim saí da reunião sem qualquer solução ou ajuda para o recebimento do seguro, que embora não fosse um valor adequado à gravidade do acidente, certamente seria de muita utilidade para eu pagar as despesas dele decorrentes, principalmente aquelas referente à complementação do Plano de Saúde.
Saí da reunião perplexa com a postura dos três homens. Deixaram claro que não pretendiam colaborar. Ficou evidente que todos queriam se eximir de suas responsabilidades, e pelos olhares que trocaram entre si pude perceber que eles se sentiram aliviados com o fim da reunião, mesmo não tendo conseguido que eu concordasse com suas colocações. Percebi que eu teria que lutar para fazer valer os direitos de Flavia. E eu lutaria.
No dia e horário marcados para a reunião, mesmo eu tendo chegado com uma antecedência de 15 minutos, o síndico mais o representante da seguradora já estavam reunidos com o advogado do condomínio. Até que me chamassem, amarguei uma longa espera. Assim que entrei na sala de reunião, o advogado do condomínio reparou que minha bolsa estava aberta e perguntou com voz ríspida se eu carregava ali um gravador. No transcorrer da reunião entendi o porquê da pergunta do homem, quando nenhum dos três se dispunha a me facilitar as coisas e por todos os meios tentavam me convencer de que não seria possível eu receber o seguro, já que a seguradora só o pagaria mediante a comprovação de culpa do condomínio no acidente que deixou Flavia em coma. O síndico por sua vez dizia que não se responsabilizaria por nada e assim saí da reunião sem qualquer solução ou ajuda para o recebimento do seguro, que embora não fosse um valor adequado à gravidade do acidente, certamente seria de muita utilidade para eu pagar as despesas dele decorrentes, principalmente aquelas referente à complementação do Plano de Saúde.
Saí da reunião perplexa com a postura dos três homens. Deixaram claro que não pretendiam colaborar. Ficou evidente que todos queriam se eximir de suas responsabilidades, e pelos olhares que trocaram entre si pude perceber que eles se sentiram aliviados com o fim da reunião, mesmo não tendo conseguido que eu concordasse com suas colocações. Percebi que eu teria que lutar para fazer valer os direitos de Flavia. E eu lutaria.
Um comentário
poderia conversar com vc?
Obrigada,
Ana
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