Presente de uma coleguinha de classe de Flavia.
Flavia continuava inconsciente e seguia alheia a tudo. Apenas abria e fechava os olhos, mas não diferenciava o dia da noite e dormia nos horários os mais diversos. Mesmo assim concordei com Dr.Fernando, o neurologista, de que ela poderia ter alta da UTI e passar a receber os cuidados no quarto. Fiquei animada com a saída dela da UTI por achar que tínhamos já vencido a etapa mais crítica.
Passando a ser cuidada no quarto, Flavia precisaria de acompanhante dia e noite. Eu que já havia sido informada da possível data de alta dela da UTI, inicialmente contratei uma enfermeira para cuidar de Flavia durante o dia. Não que precisasse de uma Enfermeira no hospital, mas eu achava que daí a pouco tempo Flavia teria alta hospitalar e como eu já havia retornado ao trabalho certamente iria precisar de uma enfermeira para cuidar dela em casa e seria importante essa profissional ir se acostumando com os cuidados que teria que dispensar à Flavia. E assim fiz. Contratei Vicentina que me foi muito bem indicada por uma pessoa conhecida. Vicentina, apesar de seu curso superior de enfermagem, fazia mesmo era o papel de acompanhante, pois, no hospital, óbvio, os cuidados com os pacientes ficam por conta das auxiliares de enfermagem do próprio hospital.
Estar fora da UTI foi um alívio e passamos a ter um pouco mais de liberdade. O quarto, ocupado só por Flavia era simples, mas, bastante amplo. Tinha o que imagino devam ter todos os quartos de hospital: Um banheiro, uma geladeira, uma mesinha para refeições e um sofá para acompanhantes. Ah! mas como era frio e impessoal aquele quarto. Tentei personalizar um pouco e botei um porta retrato com uma foto de Flavia e colei nas paredes alguns dos desenhos que seus amiguinhos de escola mandavam, desejando a rápida recuperação de Flavia. Esses desenhos me eram entregues por Irmã Priscila que certamente se esforçava para que os coleguinhas de escola de Flavia não se esquecessem dela, mas como a cada 30 dias tínhamos que mudar de quarto para que aquele que ocupávamos fosse esterilizado, constantemente eu tinha que refazer toda a “decoração!”.
Passando a ser cuidada no quarto, Flavia precisaria de acompanhante dia e noite. Eu que já havia sido informada da possível data de alta dela da UTI, inicialmente contratei uma enfermeira para cuidar de Flavia durante o dia. Não que precisasse de uma Enfermeira no hospital, mas eu achava que daí a pouco tempo Flavia teria alta hospitalar e como eu já havia retornado ao trabalho certamente iria precisar de uma enfermeira para cuidar dela em casa e seria importante essa profissional ir se acostumando com os cuidados que teria que dispensar à Flavia. E assim fiz. Contratei Vicentina que me foi muito bem indicada por uma pessoa conhecida. Vicentina, apesar de seu curso superior de enfermagem, fazia mesmo era o papel de acompanhante, pois, no hospital, óbvio, os cuidados com os pacientes ficam por conta das auxiliares de enfermagem do próprio hospital.
Estar fora da UTI foi um alívio e passamos a ter um pouco mais de liberdade. O quarto, ocupado só por Flavia era simples, mas, bastante amplo. Tinha o que imagino devam ter todos os quartos de hospital: Um banheiro, uma geladeira, uma mesinha para refeições e um sofá para acompanhantes. Ah! mas como era frio e impessoal aquele quarto. Tentei personalizar um pouco e botei um porta retrato com uma foto de Flavia e colei nas paredes alguns dos desenhos que seus amiguinhos de escola mandavam, desejando a rápida recuperação de Flavia. Esses desenhos me eram entregues por Irmã Priscila que certamente se esforçava para que os coleguinhas de escola de Flavia não se esquecessem dela, mas como a cada 30 dias tínhamos que mudar de quarto para que aquele que ocupávamos fosse esterilizado, constantemente eu tinha que refazer toda a “decoração!”.
2 comentários
Odele, nunca me esqueço de passar por aqui e ler os textos com a história de Flávia, cada dia a admiro mais! Espero que esteja tudo bem com todos vocês por aí, prometo que ainda vamos marcar nossa tarde com direito a bolo de cenoura, beijos, Naty!
Naty,
Muito bom saber que você passa sempre por aqui. Pelo menos UMA leitora eu tenho. (rs) Escrever, entre outras coisas é um excelente exercício de memória,além de deixar registrado um pouco de nossa história, no caso, a de Flavia. Obrigada pelo carinho Naty, você é linda. Beijos!