No post deste blog do dia 29 de Julho, relatei minha experiência frustrada, no ano de 1998, com o médium brasileiro Rubens Farias, que dizia incorporar Dr.Fritz , e a cujos “poderes” recorri, na esperança de poder ajudar Flavia.
Depois disso, li na Revista IstoÉ, a reportagem - O Poder das Agulhas - sobre craniopuntura, uma técnica de acupuntura, usada para estimular pontos lesados do cérebro. Segundo a reportagem, as crianças que vinham sendo tratadas por essa técnica na Universidade Federal de São Paulo, – Unifesp, vinham apresentando resultados animadores.
Após pensar muito, consultei o neurologista que na época atendia Flavia, Prof. Dr. Alberto Alain Gabbai, da Escola Paulista de Medicina, da Unifesp. Dr.Gabbai me desestimulou, dizendo que a técnica de craniopuntura estava sendo usada para tratar crianças com paralisia cerebral, o que não era o caso de Flavia, que com o acidente, sofrera um dano cerebral. Teimosa, contatei a profissional acupunturista que aplicava a técnica lá na Unifesp. A profissional, uma médica, me disse que já havia tirado uma criança do estado de coma com a craniopuntura, e que achava que em mais ou menos dez sessões, Flavia poderia reagir. Não me deu certeza de que também Flavia sairia do coma, é verdade, mas disse que seria uma possibilidade. O preço de cada atendimento era alto, mas eu precisava tentar. Se havia uma possibilidade de minha filha recobrar a consciência, eu precisava tentar. E tentei.
Três vezes por semana, a médica fazia craniopuntura em Flavia. Para que eu pudesse acompanhar, o atendimento foi marcado para o final do dia, em nossa residência e após meu retorno do trabalho. Finíssimas agulhas eram introduzidas na cabeça de Flavia. Enquanto as agulhas ficavam lá espetadas em seu crânio, a médica, usando um bastão de artemísia, uma erva medicinal, fazia moxabustão nas costas e na barriga de Flavia. Moxabustão, para quem não sabe, é uma espécie de acupuntura térmica feita pela combustão da erva artemísia. Aceso, o bastão funciona como um charuto que deve ser aproximado do ponto ao qual se deseja acrescentar energia. Mesmo com as duas técnicas sendo aplicadas simultaneamente, passaram-se as dez sessões, e nada de Flavia reagir. Passaram-se vinte, trinta, quarenta, cinqüenta e duas sessões de aplicações de agulhas e aquecimento com o bastão ora de artemísia, ora de carvão. Nada funcionou e de novo triste e frustrada, desisti porque vi que seria inútil continuar.
A tentativa com craniopuntura em Flavia, aconteceu há quase dez anos atrás. Para ela não funcionou, e pelo alto custo e grande desconforto do tratamento que lhe foi aplicado, posso dizer com segurança que essa experiência nos foi bastante negativa. No entanto, é preciso deixar claro que não estou absolutamente falando mal da técnica. Para Flavia não funcionou, mas isto não significa que não possa funcionar para outras pessoas, dependendo do diagnóstico individual. Após a aplicação de craniopuntura em Flavia, desconheço se houve evolução da técnica e se com ela, alguém tenha sido beneficiado de forma significativa.
Depois disso, li na Revista IstoÉ, a reportagem - O Poder das Agulhas - sobre craniopuntura, uma técnica de acupuntura, usada para estimular pontos lesados do cérebro. Segundo a reportagem, as crianças que vinham sendo tratadas por essa técnica na Universidade Federal de São Paulo, – Unifesp, vinham apresentando resultados animadores.
Após pensar muito, consultei o neurologista que na época atendia Flavia, Prof. Dr. Alberto Alain Gabbai, da Escola Paulista de Medicina, da Unifesp. Dr.Gabbai me desestimulou, dizendo que a técnica de craniopuntura estava sendo usada para tratar crianças com paralisia cerebral, o que não era o caso de Flavia, que com o acidente, sofrera um dano cerebral. Teimosa, contatei a profissional acupunturista que aplicava a técnica lá na Unifesp. A profissional, uma médica, me disse que já havia tirado uma criança do estado de coma com a craniopuntura, e que achava que em mais ou menos dez sessões, Flavia poderia reagir. Não me deu certeza de que também Flavia sairia do coma, é verdade, mas disse que seria uma possibilidade. O preço de cada atendimento era alto, mas eu precisava tentar. Se havia uma possibilidade de minha filha recobrar a consciência, eu precisava tentar. E tentei.
Três vezes por semana, a médica fazia craniopuntura em Flavia. Para que eu pudesse acompanhar, o atendimento foi marcado para o final do dia, em nossa residência e após meu retorno do trabalho. Finíssimas agulhas eram introduzidas na cabeça de Flavia. Enquanto as agulhas ficavam lá espetadas em seu crânio, a médica, usando um bastão de artemísia, uma erva medicinal, fazia moxabustão nas costas e na barriga de Flavia. Moxabustão, para quem não sabe, é uma espécie de acupuntura térmica feita pela combustão da erva artemísia. Aceso, o bastão funciona como um charuto que deve ser aproximado do ponto ao qual se deseja acrescentar energia. Mesmo com as duas técnicas sendo aplicadas simultaneamente, passaram-se as dez sessões, e nada de Flavia reagir. Passaram-se vinte, trinta, quarenta, cinqüenta e duas sessões de aplicações de agulhas e aquecimento com o bastão ora de artemísia, ora de carvão. Nada funcionou e de novo triste e frustrada, desisti porque vi que seria inútil continuar.
A tentativa com craniopuntura em Flavia, aconteceu há quase dez anos atrás. Para ela não funcionou, e pelo alto custo e grande desconforto do tratamento que lhe foi aplicado, posso dizer com segurança que essa experiência nos foi bastante negativa. No entanto, é preciso deixar claro que não estou absolutamente falando mal da técnica. Para Flavia não funcionou, mas isto não significa que não possa funcionar para outras pessoas, dependendo do diagnóstico individual. Após a aplicação de craniopuntura em Flavia, desconheço se houve evolução da técnica e se com ela, alguém tenha sido beneficiado de forma significativa.
17 comentários
imagino quão terrível deve ter sido esse tratamento ...
que pena não ter dado resultado ...
mas ... nunca sabemos o que o futuro nos reserva ...
beijinhos para ti e bom fim de semana
No meu blog tem uma noticia dos ingleses mandando tomar cuidado com tratamentos de Quiropraxia pode causar danos permanentes à coluna, diz estudo.
http://aguasdavida.blogspot.com/2007_09_01_archive.html
Nao sei se é a mesma coisa sou ignorante nesse assunto...Uma pena mas a esperança é a unica que nao morre, houvi casos de pessoas na Europa, precisamente na Italia que um rapaz apos mais de 10 anos em coma acordou como se nada tivesse acontecido como num grande sonho, esperamos que nosssa querida Flavia aconteça o mesmo, acorde de um sonho... Sei que alimentar esperanças é muitas vezes doloroso no seu caso querida Odele, mas fazer o que se a vida sem esperanças nao tem razao de viver?
Desejo te um feliz final de semana.
Big Kiss
Vou komeçar por agradecer os komentarios k tens deixado no meu blog...obrigado!
E depois desejar te um bom fim de semana e as melhoras da Flávia! Continua a ter fé...
Bjo muito grande
É claro que se têm de compreender todas as tentativas a que uma mãe se agarra para poder ajudar a filha.
No entanto, também acho que, por vezes (e não digo que tenha sido esse o caso com a craniopontura), há que se aproveite desses sentimentos, para facturar mais algum dinheiro.
Há que continuar a acreditar que, em cada dia que passa, a ciência vai descobrindo novos tratamentos e abrindo novos caminhos.
Coragem!
Mais um exemplo da perseverança com que se deve lutar contra o infortúnio.
Que possa resultar, essa ou técnica, para quem tem coragem de tudo tentar.
Força para a vida!
Um abraço duplo, claro.
Lamentável não foi apenas o facto de ser doloroso, mas sobretudo ser doloroso e infrutífero.
Um abraço
oi anjo viemos aqui, eu e meus cãozinhos de rua, que defendo e amo, viemos aqui para ver as novidades, que ta tudo como sempre interessante né,nós amamos esse cantinho, por ser tão respeitoso e fascinante, parabéns ta. Adorariamos ver vc la no nosso cantinho do mundo animal, pois pessoas como vc, só nos fazem bem, pois nos ajudam a conscientizar o maior nr de pessoas possiveis. Deus lhe abençoe por vc respeitar os animais. Queriamos que vc nos ajudasse e levasse os selo da campanha contra violencias aos nossos animais, ajude nos, a conscientizar o maior nr de pessoas possiveis que os animais tem sentimentos e nós seres humanos temos a obrigação de respeita los.fwwww.cuidedenossosanimais.zip.net
Isto tem que ser considerado como o guerra. Esta é feita de muitas batalhas. Destas, umas perdem-se, outras ganham-se. Mas, de batalha em batalha, quem não sabe se Flavia não vai ganhar a última? Ganhando a última, ganhou a guerra. Por isso, como sabemos, não é nada fácil, mas vamos continuar a lutar para que a Flavia a ganhe.
Vamos todos confiar nisso: que a Flavia irá ganhar a última batalha.
Abraços.
sou um pouco sético a este tipo de curas ainda por ceima chamadfas de milagrosas, mas sei quanto desespero, e tudo se tenta
saudações amigas com um beijo
Tens de continuar a tua luta. Um dia, quem sabe, ainda poderás ouvir a tua filha.
Beijinhos para as duas.
passei para vos desejar um bom fim de semana
beijinhos
Desconhecia essa técnica...
Pior que a dor associada, à Flávia e a ti, como mãe, foi não ter resultado...
Um beijo grande
Não pode desistir de continuar a sua luta.
Beijinhos grandes para ambas.
Hi Odele
Just dropping by to say hello to you and wish you all the best.
Take care. :)
Uma mãe que tenta de tudo...
Sei o que isso é à minha maneira.
Beijinhos para a Flavia e outro para si cara Odele
Hola Odele...habrás recurrido a todo tipo de terapeutas...trabajas además?, si sales a trabajar podrás respirar otros aires. Perdona mi pregunta, Flavia está en tu hogar o internada?. Amiga muchos besos y un buen fin de semana.
Olá,acabo de ler a historia de Flavia,tristezas e sofrimentos por muitas vezes com ceerteza preencheram o coraçao de todos que a amam de perto.Portatanto entendo a busca de soluçoes onde na verdade nao existem (falo da craniopuntura e ''DR.Fritz).Sabendo eu do poder de Deus,nao posso me calar.Busque N'Ele e encontrarás o que deseja.A cura. Fé.Abraços. Mônica Maria Indiara -GO.