De novembro pra cá tenho visto um aumento assustador dos acidentes de afogamentos em piscinas. Crianças menores que se afogam ao cair na água e crianças maiores, que se afogam por terem os cabelos sugados pela sucção dos ralos das piscinas, onde inocentemente brincavam. É o caso por exemplo da menina Manuela Cotrin Carosio que teve os cabelos sugados pelo sistema de drenagem da água da piscina de um resort de luxo em Campinas, São Paulo. Manuela foi internada em estado grave, e depois de 11 dias, faleceu em 04.12.2024, no dia em que completava 10 anos de idade.
Os acidentes de afogamentos em piscinas ocorridos do final do ano pra cá são tantos, que se eu fosse mencionar todos aqui, este post ficaria por demais extenso. Mas se você buscar no Google por esse tipo de acidente, certamente verá que a situação é alarmante, tamanha é a frequência com esses acidentes continuam a ocorrer por todo o Brasil. Acontecem com muita frequência e são devastadores.
O que é lamentável é que percebo que apesar de termos uma Lei Federal que regulamenta a segurança nas piscinas, a lei 14.327/22, pouca gente sabe de sua existência.E em alguns artigos que leio sobre tais acidentes, vejo escrito a “recomendação” do uso de tampas anti aprisionamento sobre os ralos. O que é preciso que se saiba é que não se trata de recomendação, mas sim de OBRIGAÇÃO. Sim, desde a existência da lei 14.327/22 todas as piscinas são obrigadas a terem instalados os dispositivos que vão evitar esses acidentes. O ralo anti sucção é um dos dispositivos de segurança constante da lei. Na falta desses dispositivos, os locais poderão ser responsabilizados e punidos.
Eu gostaria muito que houvesse mais divulgação da lei federal de segurança na piscinas. Certamente muitas tragédias poderiam ser evitadas.
